Em 'Se nada mais der certo', ele teve sinusite por precisar fumar

Para viver o jornalista Léo, do filme “Se nada mais der certo”, Cauã Reymond precisou desestruturar seus conceitos de vida. O ator de 29 anos foi obrigado a aprender a fumar cigarro, parou de se exercitar e tomou o segundo porre alcoólico de sua vida. Esse processo durou os três meses da filmagem do longa do diretor José Eduardo Belmonte, em São Paulo.

A ideia de acabar com a imagem saudável do ator carioca e surfista foi de Belmonte. Cauã lembra que antes de começar a fumar para dar vida ao jornalista Léo, ele estava com o diretor na rua Augusta, na capital paulista. José Eduardo fumava um cigarro de palha e ele o tragou.

“Era muito forte. Resolvi então fumar cigarro comum. Confesso que não me fazia bem. Sentia tontura. Foram só três meses fumando, mas acredita que mesmo depois de ter parado, ainda sinto falta do hábito do cigarro? Como ficar com um na mão, por exemplo. São códigos do fumante que ficaram incorporados em mim”, diz Cauã.

Não foi só a tontura que ele sentiu por causa do cigarro. Como sofre de rinite alérgica, Cauã teve sinusite e precisou fazer nebulização diariamente.

“Eu parecia um hipocondríaco. No meu quarto do hotel, em São Paulo, tinha um monte de remédios e aparelho de nebulizador”, lembra.

Bebedeira

Nesse tempo de experimentos, ele também foi obrigado a aprender a beber. Durante a adolescência, quando normalmente os jovens tomam seus primeiros porres na vida, Cauã era atleta. Tinha que dormir e acordar cedo para treinar jiu-jitsu, e sua primeira bebedeira só aconteceu bem mais tarde. Porém, foi também para “Se nada mais der certo” que seu corpo recordou os efeitos provocados pelo excesso do álcool.

“Tive que beber vodka, uísque... Como só bebo vinho em casa por causa da Lei Seca, desconhecia que o estômago precisava estar cheio para ingerir bebida alcoólica. No dia dos destilados, fiquei bêbado, passei mal, foi terrível”, conta.

Qual foi a lição que Cauã Reymond tirou disso tudo?

“Quebrei certos mitos e descobri que há certas coisas na vida que realmente eu não quero fazer”.
Fonte: Ego

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